Mês de conscientização sobre o câncer de mama: um trabalho em equipe

Câncer de mama. Essas pequenas palavras podem trazer medo e insegurança na vida de qualquer pessoa. E não afeta apenas a vida de uma, mas todas ao seu redor, como a de amigos, familiares e até colegas.

Neste mês de conscientização sobre o câncer de mama, queremos mostrar como uma cultura de trabalho solidária pode fazer toda a diferença na batalha contra o câncer. Um diagnóstico como esse pode virar a sua vida de cabeça para baixo, mas com o suporte adequado no trabalho, é possível se recompor e se concentrar no processo que vem pela frente.

É um tópico particularmente sensível para Kim Levin, consultora de organização e desenvolvimento de talentos da Oracle nos escritórios da baía de São Francisco, nos Estados Unidos.

O momento mais difícil

“Fui diagnosticada com câncer de mama triplo negativo – o câncer ‘ruim’, como se existisse um câncer bom! — em 19 de maio de 2020. Logo depois que o mundo fechou as portas por conta da COVID”, Kim conta. “Era uma mãe solo morando na área da baía. Em uma semana e meia, me mudei com duas crianças, abaladas, para o sul da Califórnia para morar com meus pais e começar a quimioterapia.”

Kim testou positivo para a mutação do gene BRCA1, que está associado ao desenvolvimento de câncer de mama. Após seis meses de quimioterapia, ela foi submetida a uma mastectomia dupla, seguida de uma histerectomia completa, duas semanas depois, para a prevenção do câncer de ovário.

“Foi o período mais difícil da minha vida”, ela revela, “mas sou resiliente”.

Uma vantagem inesperada

Kim descobriu que o câncer durante a COVID tinha uma vantagem inesperada: tudo era feito pelo Zoom. Isso permitiu que ela continuasse trabalhando, mesmo com um sistema imunológico comprometido.

“Queria que tudo voltasse ao normal”, explica, “e meu gerente, Cat Moriarty, fez alguns ajustes para que eu tivesse um horário de trabalho flexível e continuasse exercendo minha função. Em vez de trabalhar diretamente com o cliente, atuei em projetos menos visíveis.”

Ao olhar para trás, ela lembra com bom humor do que viveu. “Isso permitiu que eu tivesse tempo para tirar uma soneca, chorar e passar mal quando era necessário, ao mesmo tempo que continuava contribuindo para a equipe. Ela (a gata) me ajudou a manter a minha sanidade.”

“Minha Vice-Presidente, Debbie Page, que também me ajudou muito, marcou reuniões diversas vezes apenas para conversar e verificar se eu estava bem. E Anje Dodson, nossa Vice-Presidente Sênior de RH, orientou a me cuidar e não gastar energia me preocupando com o trabalho, pois ele continuaria me esperando após vencer o câncer.”

O apoio

“Essas três pessoas, além de muitas outras, me deram algo que ninguém mais poderia dar: a tranquilidade de saber que eu poderia retomar a minha vida profissional. Elas compreenderam que as nossas carreiras na Oracle devem ser duradouras, e não há problema em pedir ajuda durante uma crise de saúde.”

Kim era uma funcionária dedicada antes de adoecer e, agora, quase três anos sem tratamento, ela se tornou uma funcionária ainda mais forte.

“Sou extremamente grata,” afirma. E é fácil entender o porquê.

Depois de ter enfrentado o desafio de manter um emprego enquanto lutava contra o câncer, Kim passou a entender muito bem essa pressão, e como gestores e colegas de trabalho podem ajudar a aliviá-la.

Efeito paralisante

“Consegue se imaginar ouvindo as palavras: ‘você está com câncer?’ Posso afirmar que o medo é paralisante. Você não teme apenas por sua vida, mas pelo futuro da sua família e de seus filhos. Você se preocupa com o trabalho.”

“Tanto os pacientes quanto os sobreviventes me disseram que um dos principais motivos do estresse é a possibilidade de perder o emprego. Precisamos do plano de saúde para pagar tratamentos que salvam vidas, sem falar dos salários para mantermos a casa e a alimentação em dia. Além disso, algumas pessoas ainda precisam contratar cuidadores que vão auxiliar nas partes debilitantes do tratamento.”

Nesse sentido, o que a liderança pode fazer para que todos os recursos da organização sejam usados a favor do seu time?

Como os líderes podem ajudar

“Os gerentes podem garantir às pessoas que não serão abandonadas enquanto lutam por suas vidas”, diz Kim. “Não há presente maior do que tirar esse fardo de nossos corações aflitos. Outro ponto é implementar, junto com o RH, ajustes nos horários e na flexibilidade do trabalho.”

A equipe de benefícios da Oracle trabalhou prontamente para reunir um conjunto de documentos para que os gerentes pudessem compartilhar com os membros da equipe que foram impactados.

A retribuição

Agora, ela está aproveitando sua experiência para retribuir àqueles que enfrentam desafios parecidos. Kim é uma das cinco pessoas que trabalham arduamente para promover o novo grupo de afinidade, o Oracle Assistance and Support in Surviving – Breast Cancer (OASIS-BC).

O fato de estar tão adaptada à cultura da Oracle é um fator importante. Ela entrou na empresa em 2005, durante a aquisição da PeopleSoft. Fez uma pausa oito anos atrás para seguir carreira na dança, mas retornou à Oracle para aliar sua veia criativa com a vida profissional – e, agora, essa nova iniciativa.

“A minha função permite aproveitar o meu lado criativo e inspirar nossas pessoas a investirem em carreiras que as inspirem também!” explica. Nesse momento, ela está trazendo a mesma energia para o OASIS-BC.

Rede de apoio e capacitação

O objetivo do grupo é oferecer apoio aos funcionários da Oracle que de alguma forma foram impactados por um diagnóstico de câncer de mama. Os membros podem ter entes queridos ou colegas que receberam o diagnóstico ou que estão em diferentes etapas da sobrevivência.

“Vamos apoiar aqueles que estiverem em tratamento,” afirma Kim.

Um dos primeiros trabalhos realizados pelo novo grupo foi a publicação de um roteiro de aprendizagem interno com recursos coletados e avaliados por seus membros.

“A minha maior paixão é por capacitar gestores com informações adequadas para que possam aliviar o estresse e as preocupações sobre equilíbrio entre trabalho e saúde”, explica Kim. “Estamos estreitando vínculos com grupos como Oracle Women’s Leadership (OWL) e o time de Diversidade e Inclusão. A partir disso, observamos o crescimento da nossa comunidade global de apoio.”

“Os sobreviventes são algumas das pessoas mais humanas, dedicadas e altruístas que já conheci. Sobreviver ao câncer foi extremamente difícil, mas as amizades e a possibilidade de ajudar transformaram cada parte da minha vida de forma inimaginável.”

O poder das parcerias

Entre os diversos grupos de afinidade da Oracle, o OASIS-BC conseguiu explorar uma cultura mais ampla de união para construir novas parcerias.

“Publicamos conteúdo com o grupo de crochê que realiza trabalho voluntário para pacientes com câncer de mama. Também promovemos uma prática especial de meditação com o grupo de mindfulness da Oracle, com o objetivo de controlar os medos ao fazer um exame para detectar o câncer. Além disso, contamos com a ajuda da equipe de Diversidade e Inclusão, que amplia nossas mensagens de conscientização e educação em seus boletins informativos e canais do Slack, nossa plataforma de comunicação interna.”

“A vontade de fazer parceria e divulgação do apoio que estamos recebendo, inclusive de nossos líderes seniores, são mais do que inspiradoras. O meu orgulho de trabalhar para a Oracle nunca foi tão grande.”

Tech Day of Pink 

A Oracle entende que nenhuma organização pode resolver a questão do câncer sozinha. Aqui, temos o compromisso de colaborar com organizações dos setores públicos e privados, a exemplo da participação como membro fundador do CancerX e o apoio ao Tech Day of Pink da Estée Lauder Companies.

“Em mobilização à data, no dia 12 de outubro a Oracle pediu aos funcionários que publicassem fotos nas redes sociais, com as hashtags #TechInPink2023 e #TimeToEndBreastCancer, usando uma roupa rosa e dizendo o que a fita rosa em apoio à causa significava”, afirmou Kim. 

“O OASIS também gerenciou um webcast com o CancerX nesse dia, para que todos os nossos funcionários pudessem aprender sobre iniciativas relevantes nas quais a Oracle está envolvida para combater o câncer. Isso é o que me deixa mais animada!”

Orgulho

Nada disso seria possível sem uma conexão com a Oracle e a perspectiva da Kim sobre como sua carreira cresceu junto com o OASIS-BC.

“Encontrei o meu espaço aqui na Oracle,” ela disse. “Tenho o prazer de trabalhar com pessoas talentosas e com uma mentalidade parecida. Sinto-me segura ao trabalhar para uma empresa grande com uma filosofia interna com foco em desenvolvimento de carreira. Para continuar crescendo, nós funcionários temos acesso a uma vasta biblioteca virtual de recursos disponíveis de muitas áreas, e eu uso com frequência.”

“Quando recebi meu diagnóstico de câncer, minha rede de apoio me acolheu, me deu forças e esperança. E agora que passei essa parte da minha jornada, a minha linha de negócios, liderada pelo meu gerente, permite e incentiva esse projeto apaixonante. Tenho muito orgulho de trabalhar na Oracle.”

Quer fazer parte de uma cultura acolhedora e que permite vivenciar as suas paixões? Explore as nossas vagas abertas e nos ajude a criar um futuro melhor.