O Letsbank é um banco digital brasileiro que possui como objetivo atender ao pequeno e ao médio empresário com produtos e serviços financeiros. Para isso, a empresa tem como aliados a tecnologia e a inovação, que sempre fizeram parte do seu DNA. Como tem o open banking como conceito, o Letsbank possui APIs que permitem que parceiros que não são bancos façam transações bancárias sem que seus clientes tenham conta bancária. Tudo isso é integrado e feito diretamente pelo seu aplicativo.
Em razão desse DNA tecnológico, ter os sistemas na nuvem é fundamental para a operação do Letsbank. Erick Cardoso, Head of Cyber Security do Letsbank, avalia que os três pilares da segurança são disponibilidade, integridade e confidencialidade. Segundo ele, é muito caro ter tudo isso num ambiente on-premises. Na nuvem, por outro lado, tudo é pago como serviço e é possível crescer conforme a necessidade. Por isso, a companhia decidiu transferir sua operação para um ambiente virtual.
Entre os desafios da entidade estão o relançamento da marca, a implementação do open banking e a oferta de recursos. Erick avalia que o investimento para a migração vai ser recuperado no futuro. “Agora, após a migração para a nuvem, a infraestrutura já está preparada para receber mais clientes. Sem isso, eu teria o cliente reclamando da lentidão da plataforma e os parceiros reclamando que o sistema não funciona.”
“Essa infraestrutura permite usar muitos recursos novos que são muito mais caros no on-premises.” (Erick Cardoso, Head of Cyber Security, Letsbank)
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Para tomar a decisão sobre qual produto escolher, a equipe do Letsbank fez um estudo e concluiu que a Oracle tinha recursos adicionais em relação aos concorrentes com um custo-benefício melhor. A opção pelo Oracle Exadata levou em conta a tecnologia, os recursos, a continuidade e o escalonamento.
Erick aponta também que a infraestrutura de TI da empresa era muito limitada. Para aumentarmos o número de clientes ativos, é preciso ter uma infraestrutura que suporte a carga. “Isso nos levou a escolher o Oracle Exadata”, explica.
A infraestrutura anterior já mostrava a necessidade de fazer algumas mudanças. “Com o Exadata, conseguimos ter 1 milhão de chamadas. Então, ganhamos flexibilidade e a segurança de que, se houver um crescimento abrupto ou um pico, o banco vai suportar essa carga. Foi um ganho numa ordem de 2.000% só nessa migração”, detalha Vitor Oliveira, Head of Cloud & DevOps do Letsbank.
Vitor também aponta que outro grande benefício é a segurança para o cliente final e conta que, com a outra estrutura, uma máquina teve um problema, o que ocasionou perdas de transações. Portanto, a mudança foi benéfica não só pelo desempenho, mas pela segurança para as operações. O executivo destaca, ainda, que houve ganho de desempenho de pelo menos 100%. “Quando fizemos o teste, percebemos que íamos dobrar a capacidade”, conta.
“Com o Exadata, ganhamos flexibilidade e a segurança de que, se houver um crescimento abrupto ou um pico, o banco vai suportar essa carga.” (Vitor Oliveira, Head of Cloud & DevOps do Letsbank)
Para Erick Cardoso, Head of Cyber Security do Letsbank, ter uma solução escalável é uma grande vantagem. “É importante poder escalar. Ou seja, se eu tenho 100 transações, pago por essas 100. Se tenho um milhão, pago por um milhão. Não adianta ter o ambiente preparado para um milhão de transações, mas ter efetivamente apenas 100 transações. Nesse caso, eu pagaria muito e não é isso que eu quero.” Segundo Vitor Oliveira, a ideia é que até o fim do ano os ganhos permitam pagar o investimento pelo produto.
Além da velocidade dos sistemas, a disponibilidade é outro aspecto que afeta muito a área de serviços financeiros. “Se o cliente quer fazer um pagamento ou uma consulta e o banco não está online, ele vai para outro banco e a instituição deixa de ganhar”, aponta Erick Cardoso.
E a equipe do Letsbank não quer parar por aí. Um dos projetos do banco para o futuro consiste em estruturar um data lake para permitir que a área de negócios tome decisões mais ágeis e assertivas com base em dados inteligentes.