Operadora brasileira de saúde também alcançou ganho de 20% de desempenho com Oracle Exadata Cloud Services.

Com mais de 25 anos de história, a Gama Saúde é uma operadora de planos médico-assistenciais especializada na administração de planos de saúde e no aluguel de rede, fornecendo serviços e soluções de gestão de saúde para empresas e operadoras de planos de saúde A companhia possui uma rede com mais de 7 mil prestadores e mais de 11 mil pontos de atendimento espalhados pelo Brasil, com um total de quase 600 mil beneficiários atendidos por suas soluções. Quando uma operadora de saúde quer expandir sua operação, por exemplo, contrata a rede da Gama Saúde na localidade em que quer se estabelecer.
Em busca de mais agilidade operacional, a Gama Saúde se deparou com três desafios principais: alcançar uma maior escalabilidade, conseguir transferir suas aplicações para a nuvem em conjunto e contar com alta disponibilidade.
Primeiramente, a operadora precisava de agilidade em razão de suas necessidades dinâmicas. A resposta estava em migrar as aplicações para a nuvem. Para isso, era preciso superar outro desafio: como a empresa tem muitas aplicações interdependentes, era essencial movê-las todas juntas para a nuvem. Somado a isso, era preciso ter alta disponibilidade, já que deixar o sistema sair do ar não é uma opção.
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“Contamos com o serviço de FastConnect, link dedicado com a Oracle Cloud, e o Oracle Data Guard para manter a sincronia dos bancos de dados. “O Exadata At Customer foi utilizado para o ambiente de DR (Disaster Recovery)”, explica Samuel Vasconcelos, Gerente de Tecnologia da Informação da organização.
Um dos principais motivos que fizeram a Gama Saúde optar pelo Oracle Exadata Cloud at Customer nesse processo de migração foi o fato de as empresas já serem parceiras desde 2014. Além disso, em comparação com outros fornecedores, a plataforma da Oracle se destacou por oferecer alto poder de processamento no banco de dados. “Esse foi um ponto-chave para a gente escolher a Oracle”, conta Samuel, que também destaca o “custo muito competitivo” oferecido pela companhia.
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Outro motivo apontado pela Gama Saúde para a escolha do Exadata Cloud at Customer foi a possibilidade de realizar a contratação pelo modelo Annual Universal Credits. Para Vasconcelos, essa modalidade de contratação é a maior vantagem oferecida pela Oracle. “Não precisamos ter um ambiente grande de Disaster Recovery (DR): se acontecer algum desastre, podemos migrar todo o worlkload da produção para lá sem pagar mais nada por isso. Isso porque ativo o processamento no DR e desativo na produção. É bem justo porque pagamos, de fato, pelo que utilizamos”, aponta Vasconcelos.
Por fim, a Gama destaca que a escolha também levou em consideração a segurança dos dados: com a migração para a nuvem, foi eliminada a necessidade de adquirir novas licenças para esse aspecto porque tudo já está habilitado na solução.
Benefícios
O principal benefício obtido com a adoção do Exadata Cloud at Customer foi a facilidade de escalar o ambiente quando ele requer mais processamento ou para inserir uma aplicação nova: a equipe da Gama Saúde aponta que não é mais preciso mais passar por burocracias. Pelo contrato firmado com a Oracle, é possível expandir o ambiente conforme a necessidade. “A flexibilidade e a rapidez foram pontos-chaves para decidir migrar para a cloud”, avalia o Gerente de TI da operadora de saúde.
Além disso, durante todo o processo, o suporte da Oracle ficou constantemente dentro da empresa. Todo o planejamento foi feito com o apoio da Oracle, que ajudou muito na migração e garantiu um downtime mínimo, de apenas algumas horas. A flexibilidade proporcionada pela solução permite alocar aplicações sem precisar fazer um novo investimento. E a Gama Saúde ainda registrou uma economia de cerca de 40% no custo de infraestrutura.
Hoje, todo o BI da Gama está na nuvem da Oracle. “O desempenho está muito bom: não temos problemas com a aplicação e a carga do BI é muito rápida. O poder de processamento da Oracle ajuda muito nesse requisito”, explica Samuel. E o usuário final também foi beneficiado com mais disponibilidade e velocidade. “Nossas aplicações estão mais disponíveis e mais rápidas. O processo de autorizar uma conta ou obter uma senha está muito mais rápido. O sentimento do beneficiário é de maior agilidade no processo.”
Como o ambiente antes ficava em um data center, havia algumas limitações. Na nuvem, ao contrário, o acesso é completo. “Isso traz o controle para a nossa mão. Se preciso ativar uma máquina ou alocar mais servidores, não preciso fazer requisições para isso. A própria equipe faz essa gestão”, aponta o executivo da Gama. E mais: os profissionais que se dedicavam aos servidores passaram a atuar nas soluções, porque tudo ficou muito mais simples. Desta forma, eles podem passar mais tempo dedicados ao que de fato vai trazer mais valor para a equipe.
Quando a empresa usava o data center privado, cada solução nova tinha de ser feita do zero. Com a nuvem pública da Oracle, por outro lado, é possível clonar ambientes de forma muito fácil e rápida, e ganhar tempo para se preocupar com o que é de fato importante para a equipe.
Apesar de não conseguir estimar o ganho de desempenho em porcentagem, Vasconcelos diz que há uma percepção de melhora por parte dos usuários. “Sentimos melhora nos loads de BI e nos processos batch que executamos diariamente. Nessas rotinas, houve ganho de desempenho em torno de 20%. E isso com um Exadata menor do que o que tínhamos antes: usávamos um half e agora estamos com um quarter”, destaca.
Para o futuro, a ideia é melhorar a previsibilidade. Isso porque quando um paciente pede uma autorização, não é possível saber quanto o processo todo vai custar, já que, além do que foi autorizado, há outros procedimentos que não precisam de autorização. “A ideia é conseguir ter essa previsão.” Além disso, a Gama Saúde quer incluir inteligência no processo de autorização: assim, o sistema processa o que pode processar e dedica uma equipe menor para autorizar o que de fato precisa ser autorizado.