A interação entre as diversas aplicações de uma organização é essencial para fornecer disponibilidade operacional, executar processos inter-relacionados e gerar insights para tomada de decisões. Os dados trocados entre diferentes setores de uma organização podem estar em diferentes plataformas e, portanto, precisam ser combinados em sistemas padrão capazes de executar tarefas ou business intelligence a partir de dados homogêneos. Embora pareça um esforço muito complexo, ele pode ser simplificado ao escolher a abordagem certa para sintetizar a integração de dados.
Há algumas considerações que devem ser feitas ao embarcar em qualquer iniciativa que integre aplicações:
– Como gerenciar arquiteturas híbridas que possuem diferentes tipos de implementação, como instalaçōes locais (on-premises)?
– As implementações são executadas em uma nuvem pública?
– As instalaçōes residem em nuvens privadas?
Dadas as tendências atuais, as organizações podem descobrir que há mais de um tipo de implementação ou até mesmo implementações em várias nuvens por meio de diferentes fornecedores. Outro aspecto a ser considerado são os níveis de serviço necessários para a interação entre sistemas. Trocar dados em tempo real com outros sistemas é muito diferente de esperar várias horas ou dias para ter esses dados. A velocidade com que a informação é necessária será determinada pelas necessidades e capacidades do negócio. Além disso, tipos de dados e volumes são uma consideração importante porque nem todos os dados são os mesmos em cada sistema. Há muitos tipos de dados como texto, gráficos ou dados estruturados, assim como os encontrados em qualquer um dos diversos bancos de dados comerciais e de código-fonte aberto. A capacidade de interagir entre essas diferentes fontes requer um planejamento cuidadoso e, o mais importante, o uso de ferramentas apropriadas que possam ajudar nessas integrações.
Integrando diferentes aplicações
Ao considerar como integrar diferentes aplicações, a primeira etapa é identificar a quantidade de serviços de TI existentes em sua organização e a capacidade desejada de escalabilidade. Para arquiteturas complexas envolvendo um número significativo de serviços é recomendável implementar uma arquitetura orientada a serviços (SOA). Esse framework é uma estrutura bem estabelecida que foi projetada para permitir que os serviços de TI se comuniquem efetivamente entre diferentes plataformas e linguagens.
Nesse tipo de implementação há um Service Bus que resolve a conectividade entre diferentes tipos de aplicações, ou seja, o SOA define padrões e regras de negócios para interoperabilidade enquanto organiza a comunicação entre sistemas.
Hoje, com a adoção incremental da nuvem, é essencial que organizações maiores possam combinar rapidamente aplicações baseadas em nuvem, tecnologias móveis, a Internet das Coisas (IoT) e tecnologias locais. O Oracle SOA Suite fornece uma plataforma abrangente para criar, implementar e gerenciar as integrações.
Definindo a arquitetura de dados
Uma vez definida a arquitetura a ser implementada, há o trabalho real de comunicação e tradução entre todas as aplicações envolvidas. Um mecanismo para executar o processo de padronização de dados de um sistema para outro é o uso das ferramentas ETL (Extract, Transform, Load).
A maioria dos processos ETL executa a transformação de dados em um sistema intermediário depois de extraí-lo da origem e antes de enviá-lo ao destino. A melhor abordagem seria implementar uma ferramenta que faz parte do sistema de destino e combinar dados de várias fontes para serem transformados depois de carregados (neste caso, E-LT seria uma nomenclatura mais adequaa). Esse processo aprimorado dará mais eficiência no uso da infraestrutura, já que menos hardware será necessário e o processo de carga será mais rápido e promoverá o uso mais eficiente da rede, pois serão necessárias menos transferências de dados entre sistemas. O Oracle Data Integrator é uma ferramenta criada para executar exatamente esse processo E-LT que abrange altos requisitos de transformação de dados.
Esses processos ETL normalmente são projetados para dados que são carregados em processos em massa no final de um ciclo de negócios (por exemplo, no final do dia, semana, mês etc.). Para que haja integração entre aplicações e dados em tempo real é melhor implementar uma ferramenta especificamente projetada para replicação de dados on-line.
Um caso de uso dessa conectividade em tempo real seria a necessidade de fornecer dados aos sistemas de análise para obter informações imediatas sobre relatórios empresariais. Outros usos seriam a capacidade em replicar dados para executar migrações para plataformas mais novas, fornecer alta disponibilidade ou implementar arquiteturas distribuídas, como microsserviços que residem em diferentes lugares. O Oracle GoldenGate é a ferramenta líder para replicação em tempo real e conversão de dados.
Em resumo, uma organização pode:
– Optar simplesmente por transformar dados em lotes fora do horário de pico para processamento e análise adicional em outro sistema;
– Replicar dados entre sistemas para alta disponibilidade ou operatividade distribuída;
– Executar uma implementação SOA completa com ferramentas de transformação e replicação.
Independentemente das necessidades e da abordagem escolhida para integrar suas aplicações, o peso entre eficiência operacional, redução de risco e benefícios de custo será fundamental para decidir quais ferramentas e recursos implementar. Saiba mais sobre os serviços de integração da Oracle Cloud Infrastructure e descubra como conectar qualquer aplicação e fonte de dados para automatizar processos de ponta a ponta e centralizar o gerenciamento de dados.