A Yamaha é uma marca reconhecida, principalmente, pelas suas motos. Mas para além dos veículos em duas rodas, a empresa tem uma linha bastante diversificada de produtos que inclui motores náuticos, instrumentos musicais e até vestuário. E nos últimos anos, ela vem se reposicionando no mercado para ser mais centrada no cliente, utilizando de forma mais expressiva os canais digitais, inclusive na venda de motos. 

E, nos últimos anos, a empresa vem em um momento muito interessante. Antes da pandemia, ela tinha um patamar de venda de 130 mil 140 mil motos por ano e foi crescendo gradualmente. Nos anos de pandemia (2020 e 2021) foram comecializadas cerca de 200 mil motocicletas Já no ano passado foram quase 240 mil unidades, e, nesse ano, a previsão é atingir cerca de 300 mil motocicletas vendidas. Isso significa um crescimento de quase 100% nesse segmento nos últimos cinco anos. 

Esse crescimento permeia todas as áreas da Yamaha, como, por exemplo, manufatura, logística e distribuição. Com isso, o time de TI da companhia precisou implementar diversos projetos, em setores como e-commerce e armazenamento. E para acompanhar essa expansão, a empresa notou que o seu ambiente on-premises (que contava com o Oracle Exadata) chegara ao limite. Por isso, era preciso migrar para um ambiente cloud, que suportasse o crescimento da companhia de forma estável, modular e com disponibilidade. 

Por que a Yamaha escolheu a Oracle

E para acompanhar esse crescimento, a Yamaha escolheu a Oracle Cloud Infrastructure (OCI). E um dos principais motivos para essa escolha é a famliaridade que a empresa já tem com as soluções da Oracle. Isso inclui o uso de soluções como a Oracle E-Business Suite (EBS), o  Oracle Cloud ERP (PBCS), Oracle Warehouse Management System (WMS) e o Oracle Responsys Campaign Management. Com isso, a migração para a OCI seria facilitada, uma vez que a integração entre as soluções ocorreria de forma mais fluida. 

Implementação

A migração para a OCI na Yamaha contou com a Kyndryl como parceira de implementação, juntamente com a equipe de TI da própria Yamaha e um time técnico da Oracle. Foi um trabalho a seis mãos para mapear todos os servidores, os serviços e verificar qual era a melhor maneira de migrar para o cloud. 

O processo foi concluído em novembro do ano passado, com um prazo estipulado de quatro dias, mas que, no final, foi realizado em menos de três, em uma migração final muito rápida, o que surpreendeu a todos os envolvidos no projeto. 

Todo o processo ocorreu entre junho e novembro do ano passado (início do projeto até as atividades de migração), quando os envolvidos mapearam todos os processos e verificaram qual era a melhor quantidade de recursos dentro da OCI. Mesmo as aplicações mais customizadas (como o ERP e o EBS) migraram com sucesso e dentro do prazo esperado. 

Expectativas / Resultados

Mesmo recente, a migração para a OCI já gerou alguns ganhos de performance na ordem de 30% a 40% em diversos processos alocados no ambiente cloud, em cenários específicos. Além do maior desempenho, a Yamaha também pode expandir o armazenamento, pois o seu banco de dados estava no limite no ambiente on-premises, principalmente devido ao forte crescimento da empresa nos últimos anos. 

Além disso, a companhia está com está com diversos projetos, em todas as áreas, (manufatura, logística, TMS, soluções fiscais, etc) e todos eles precisam de ambientes de desenvolvimento para homologação de testes. Agora, fica muito mais flexível colocar esses ambientes dentro do OCI, executar o que é necessário e remover os itens que a área não precisa mais. A nuvem deu essa flexibilidade na execução dos projetos. 

A Yamaha também prevê que os recursos utilizados com a OCI permitem ao time de TI inovar com mais velocidade e segurança. Um exemplo disso é a criação de um ambiente de Disaster Recovery (DRP) em em outra região da OCI no Brasil e que era uma demanda vinda da matriz da companhia, no Japão. E a nuvem da Oracle conta com uma tecnologia que consegue replicar os bancos de dados e o EPS para criar um backup nessa segunda região. Tudo com mais segurança, velocidade e em um ambiente escalável.

Por fim, como a Yamaha está mudando sua sede, de Guarulhos para São Paulo, separando a sede atual das outras unidades, a migração para a OCI tornou tudo muito mais prático, já que a companhia não precisa mais contar (e mover) com um data center.